quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NINJUTSU- HISTORIA,SIMBOLOS,ARMAS,CONDICIONAMENTO FISICO


NINJUTSU














O caractere principal nin (忍) é composto por 2 grandes caracteres. O caractere superior ha (刃) significa "fio da espada", e o caractere inferior kokoro (心) significa "coração" ou "alma". O caractere 刀 significa "espada" ou "lâmina". Juntos, eles significam "furtivamente", "secretamente", "treinamento" e "perseverança". Jutsu (術) significa "arte" ou "técnica". Pō (法) significa "conhecimento" e "princípios" quando encontrado com o prefixo nin que carrega o significado da arte ninja, ordem máxima do Ninjutsu. A visão popular é que Ninjutsu significa apenas "segredo" e "invisibilidade". No entanto, os praticantes dessa arte utilizam-no para suportar todas as dificuldades da vida.

















Há milhares de anos, foi desenvolvida uma arte completa: a união da mente, corpo e espírito na mais perfeita harmonia. Uma arte que treina a mente a atender o corpo e ensina o corpo a ouvir o espírito, resultando em maior qualidade de vida para quem pratica.

O Ninjutsu não tem relação com instinto assassino! A técnica, ou a arte, consiste no equilíbrio do homem com a natureza, e no aperfeiçoamento do ser humano, superando a si mesmo, e disciplinando todo o seu ser, na busca da perfeição do espírito.














No fim do período Heian, em 1185, o enfraquecimento do governo central japonês foi tal que gerou constantes conflitos entre senhores feudais e líderes religiosos disputando o poder e criando o perfeito cenário para o uso de espiões e assassinos para eliminar adversários políticos. Assim raiou uma era de convulsão política chamada Período Kamakura (1192-133), também conhecida como a era dourada do ninjutsu. A ditadura militar chamada “Shogunato” nasceu durante este período, sendo o imperador mera figura decorativa para o país. Junto com o Shogunato, o guerreiro samurai ascendeu ao poder assim como sua religião, o Zen Budismo que fixou o alicerce da cultura samurai. Contudo os samurais e os ninjas estavam em extremos opostos da balança, pois a utilização de agentes ninjas com seus talentos especiais, bem conhecidas por alguns daimyo (senhores feudais) parecia ser a solução ideal para estes se livrarem de seus oponentes. Governando suas áreas e fazendo suas próprias leis, os senhores feudais deixavam seus postos para irem à guerra, deixando seus fiéis samurais assegurando o cumprimento de suas ordens.



Devido à demanda de informações sobre movimentos de tropas, o uso de espiões ninjas tornou-se lugar comum, pois suas táticas resultavam na informação certa ao ouvido certo.

Logo os senhores feudais descobriram que um ou dois agentes ninjas além de barato colhiam mais informações do que um exército inteiro de samurais. Sob a proteção da escuridão ou disfarçados de sacerdotes, eles moviam-se livremente pelas fortalezas do inimigo reunindo informações sobre tudo. Num curto espaço de tempo, os ninjas se tornaram essenciais para o serviço de inteligência e logo progrediram para o assassinato.





Vários generais imaginavam que se um agente ninja penetrasse fundo nas linhas inimigas, tendo acesso ao acampamento ou castelo, e matasse em silêncio o comandante do exército, deixando aquele adversário sem líder, ele seria vencido sem jamais confrontar-se num campo de batalha e resultaria em grande economia tanto financeira como em vidas humanas. Assim nasceu o assassino da noite ninja, o guerreiro das sombras. Na era dourada do ninjutsu, os clãs ninjas floresceram em cerca de 70 escolas de setores (ryu), cujas principais fortalezas centravam-se na área das províncias de Iga e Koga. Conhecidos como shinobi, cada clã praticava uma especialidade de espionagem e uso de certo armamento que eles mantinham em segredo e transmitiam através de gerações só aos membros de sua própria família. Por exemplo, o koppojutsu, uma técnica de quebrar ossos era a favorita do clã Koto. A família Fudo desenvolveu um implemento de arremesso em forma de estrela chamado shuriken. A espionagem em escala elaborada era a marca do clã Kusonoki e o grande clã Togakure adotou a shuko e tetsubishi (garras de escalar e apoio de escalar para os pés.












Em Iga, as duas maiores famílias, Hattori e Oe governavam conjunta- mente, enquanto em Koga governavam os clãs Mochizuki, Ukai e Nakai. Pelo século XIV, tendo crescido em grande número, tornaram-se grandes adversários do governo, O próprio nome ninja começou a por medo nos corações da aristocracia, pois eles surgiam em massa e assassinavam o daimyo que estivesse contra eles derrotando seus exércitos com facilidade. A disputa pelo poder entre famílias de nobres e samurais no governo da família Ashikaga, levou o Japão a uma inevitável guerra civil em 1500. Os próximos cem anos viram os clãs ninjas infiltrarem-se em todas as áreas econômicas e do governo.













Shinobi (忍び ou しのび), também conhecidos como Ninja (忍者 ou ニンジャ).
Era uma organização secreta marcial que habitava as províncias de Iga e Kōga, no Japão. Eram conhecidos por suas habilidades de infiltração, no Japão feudal do século XIV. Forneciam serviços em troca de pagamento, e seus trabalhos envolviam espionagem, assassinato, sabotagem, dentre outros. Eram isolados e viviam uma espécie de contracultura da época, pois os locais onde habitavam eram de difícil acesso, tornando-se reduto de chineses e coreanos refugiados das guerras, bem como de antigos clãs samurais. Isto proporcionou a estas famílias ninjas gerarem uma cultura extremamente sincrética. Ninjas eram mais eficientes em infiltrações (armadilhas, armas ocultas, inteligência) do que no combate em campo aberto, ao contrário da crença popular.













KUNOICHI - A MULHER NINJA.













As mulheres desempenharam um papel muito importante para os clãs ninja do passado. Conhecida como Kunoichi, o ninja feminino poderia freqüentemente usar sua própria feminilidade a ficar muito perto do inimigo. Usando uma guerra psicológica e de manipulação de mente, como armas, a kunoichi poderia chegar perto o suficiente para envenenar a vítima sem deixar rastro.












Foram treinadas em uma variedade de armas, à semelhança do ninja, mas por causa das diferentes situações que teriam que enfrentar, algunas pequenas armas de curta distância foram utilizadas mais frequentemente. As Armas, como pós cegantes, venenos, adagas, corda e até mesmo o leque, muitas vezes eram utilizados, porque, poderiam ser usadas de perto e seria fácil de transportar, e sem ser visto































TAI NIN – CONDICIONAMENTO FÍSICO DOS NINJAS.

















O praticante tem que reeducar o corpo e organizá-lo, para conquistar a liberdade de movimentos”. Além das técnicas de sobrevivência, quem pratica o ninjutsu conquista, também, uma série de benefícios físicos e mentais. Dessa forma, conquistam a autoconfiança e tornam-se pessoas melhores” Ao participar das aulas, os alunos também têm uma melhora na postura, coordenação motora e equilíbrio.

Pessoas que sofrem de ansiedade, estresse e depressão também encontrarão ajuda praticando o ninjutsu. “Aqui a pessoa começa a se sociabilizar, a ser mais forte e a encarar os medos, pois adquire confiança. Ela aprende a lidar com a força e com a dor, que fazem parte do nosso dia-a-dia”




















É importante salientar que a prática de Ninjutsu independe de sexo, qualquer pessoa pode praticar, desde que tenha autorização do seu médico ou responsável, e possua boas condições clínicas de saúde.



Queima 950 calorias por hora-aula

Aumento da visão periférica

Melhora de 100% a coordenação motora

Aguça todos os reflexos

Aumento nas condições aeróbicas, anaeróbicas e respiratória (ajudando assim no tratamento de bronquites, asma, renite, e outras alergias e doenças respiratórias).

Tonificam todos os músculos.

Reeducação da postura.

O TAI NIN TAMBEM PODE SER APLICADO A QUALQUER IDADE. BASTA DISPOSIÇÃO.










AQUI UM GRUPO DA MELHOR IDADE. COM A MAIOR DISPOSIÇÃO. PARABENS PELA GARRA DISPOSIÇÃO E DETERMINAÇÃO.

ARMAS NINJA







Se ele é um expert em combates a mãos nuas, o Ninja é também um guerreiro astuto que geralmente não se desloca sem uma bateria completa de acessórios. Antes de mais nade ele possui um sabre, o Ninja-To, mais curto que o Katana dos Samurais, com uma lâmina reta. De fato, esse sabre é carregado nas costas e não na lateral, permitindo o deslocamento por entre as moitas, a natação ou a escalada de uma muralha












A fora sua guarda quadrada que pode servir para se agarrar a uma viga e assim desaparecer momentaneamente, o sabre possui diversas particularidades. A sua extremidade é na verdade desmontável e possui um sólido punhal. A própria bainha possui uma zarabatana que pode servir para lançar dardos envenenados.


















A segunda arma do Ninja é o Shoge, essa estranha foice de lâmina dupla, dotada de um cordão bastante longo (diz-se que ele era feito de cabelos trançados de mulher), lastreado por um grande anel de ferro na sua extremidade. O Ninja lançava essa peça bastante pesada no rosto de seu adversário ou enrolava o cordão ao redor de uma parte qualquer do seu corpo para atirar esse adversário ao solo e liquidá-lo.













O Kusarigama tinha aproximadamente o mesmo uso, com a diferença que o cordão era uma corrente de aço que podia deter os golpes de sabre. A peça de aço na extremidade dessa corrente era freqüentemente alojada no cabo oco dessa arma.

O Sho-shin-bô era uma arma bastante pesada empunhada através de um anel e que tinha pontas intercambiáveis; pontas redondas para tontear ou desmaiar o adversário, pontas aguçadas para atravessá-lo. Um ataque com as costas dessa arma podia sem problemas quebrar uma lâmina de katana.

Todos conhecem o Nunchaku e seu manejo. Cada Ninja possuía um conhecimento completo das armas que chamamos atualmente Kô-budô, quer dizer, bastões longos ou curtos, arco, sai, tonfa, etc.


Ele sabia também empregar os objetos do cotidiano para servir como armas, assim como remos de barcos ou pauzinhos para comer arros. Nas dobras do seu vestuário, o Ninja transportava um bom número de pequenos objetos mortais sendo que os mais conhecidos, são Shurikens, pequenos dardos a serem lançados de perto, e os Shakens, as “cartas da morte ‘ cujas formas são incontáveis. Lançados em revoadas, essas cartas da morte podiam incutir a perturbação nas tropas do atacante. Essa arma, facilmente dissimuláveis na palma da mão eram invisíveis para o inimigo e podiam ser lançadas em todas as direções numa cadência acelerada o que as fazia objetos mortais de grande eficácia. No entanto, o seu manuseio requer muito treino para que se obtenha uma boa precisão e o trabalho com um alvo será longo, mas benéfico no final das contas.

TIPOS DE ESPADAS





















A grande maioria das espadas japonesas legítimas foi feita artesanalmente e sob encomenda, adequando-se a características e necessidades pessoais. Isso faz com que nenhuma espada seja exatamente igual a outra, e que nenhuma padronização de medidas tenha sido aplicada com absoluta precisão, mesmo quando houve produção maciça de katanás.

Espadas japonesas são medidas em unidades de shaku (1 shaku mede aproximadamente 30,3 centímetros), ou 10/33 metros. Também existem as medidas sun (um décimo de shaku), bu (um centésimo de shaku) e rin (um milésimo de shaku).

- Chisa-kataná: é uma kataná média, medindo entre 60 e 70 cm (um pouco mais longo que a wakizashi, mas mais curto que a kataná).

- Daitõ: nome que se dá a qualquer espada longa, com lâmina medindo mais de 2 shaku (mais de 60 cm).

- Daisho: nome que se dá ao conjunto de uma kataná com uma wakizashi (duas espadas de samurai similares, diferentes apenas no comprimento).

- Kataná: espada curva com ponta em forma de cunha, empunhadura longa para duas mãos e lâmina comprida com corte unilateral, medidindo em média de 60 a 70 cm, podendo ser mais longa. Ideal para rápidos golpes de corte e resistente, foi adotada pela classe guerreira (bushi).

- Kodachi: é a tachi curta, com lâmina que mede mais de 1 shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).

- Kozuka: pequena e fina faca utilitária, feita para se encaixar entre a saya (bainha) e a tsuba (guarda, placa redonda chata e vazada para proteger as mãos) de uma kataná. Seu cabo trabalhado serve de complemento decorativo da saya.

- Naginata: espada curta montada num cabo longo, lança. Também chamada de yari.

- Nodachi: kataná extraordinariamente longa, chegando a medir 3 shaku (90 cm), que é carregada nas costas. É o mesmo que õdachi.

- Sai: tridente com lâmina central mais longa que as lâminas laterais, usada para deter golpes de um adversário com uma kataná. Dela deriva o jitte, cassetete fino de metal sem ponta viva, com um gancho no lugar do copo da empunhadura, usada por policiais na Era Edo (1603-1867).

- Shotõ: nome que se dá a qualquer espada curta, com lâmina medindo mais de 1 shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).

- Tachi: refinada espada pronunciadamente encurvada de ponta dupla, com corte de um só lado da lâmina. Longa (75cm em média), usada pendurada por correntes com uma cinta, esse tipo de espada foi adotada pela alta aristocracia a partir do séc. VII.

- Tantõ: adaga; lâmina com menos de 1 shaku (30 cm). Usada em suicídio ritual.

- Tsurugi: espada de dois gumes e ponta dupla, similar às espadas ocidentais antigas, feita no Japão na Antigüidade. Seu formato e forma de fabricação baseavam-se em modelos e técnicas da China.

- Wakizashi: é a kataná curta, medindo de 30 a 60 cm.

CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA DAS ESPADAS JAPONESAS

Espadas japonesas, de acordo com a época em que foram produzidas, são classificadas nos períodos abaixo descritos. Há porém discrepâncias entre as datas exatas do período de abrangência de tais períodos, que variam de acordo com a fonte de informação ou autor. A classificação a seguir consta da "Japan Encyclopedia" de Louis Fréderic, publicada pela Universidade de Harvard.

- Jokotõ: "espada antiga"; engloba espadas manufaturadas até meados da Era Heian (794 -1192), por volta do ano 900. Também é chamado de período Chokutõ.

- Kotõ: "espada velha"; espadas feitas entre o ano 900 até o final da Era Muromachi (1333-1573)

- Shintõ: "espada nova"; as que foram manufaturadas do início da Era Azuchi-Momoyama (1574-1603) a meados da Era Edo (1603-1867), por volta de 1804.

- Shin-shintõ: "espada novíssima", ou "espada moderna"; classificação genérica para todas as espadas feitas a partir de 1804.

- Fukkõtõ: "espada do ressurgimento"; especifica espadas feitas de 1804 ao fim da Era Edo (1867).

- Kyûshintõ: espadas feitas do início da Era Meiji (1868-1912) a 1937, quando se inicia a intervenção na China, ano que os japoneses consideram o início da 2ª Guerra.

- Shinguntõ: "espada do exército"; feitas de 1937 a 1945 (fim da 2ª Guerra Mundial) para o exército.

- Kaiguntõ: "espada da marinha"; feitas de 1937 a 1945 (fim da 2ª Guerra Mundial) para a marinha.

(obs.: tanto as "espadas do exército" como as "espadas da marinha" são classificadas genericamente como Guntõ, "espadas das forças armadas")

Um comentário:

  1. muitobom bm esplicado e bem descrito,so faltou mais fuguras e ilustraçoes, e sincronizaçao entre figuras e ilustraçoes,pois em algumas acima nao da pra intender bem

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