TRIBOS URBANAS
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As tribos urbanas, também
chamadas de subculturas ou subsociedades(ou metropolitanas ou regionais) são
constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de
amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma
conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo
conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das
tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de
interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual
for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa
avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
A expressão "tribo
urbana" foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la
nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com
a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l'individualisme
dans les sociétés postmodernes.
Características
Cultura
Informal
A cultura das tribos
urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao
"burguesismo"permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e
os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O
neotribalismo pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa
"solidariedade mecânica dos indivíduos racionais" do
capitalismo.
Como metáfora
explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio -
duas figuras opostas;Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o
mundano, o "terreno".
Esses grupos não têm
projetos ou objetivos específicos a não ser pelo partilhamento, no
"aqui-agora".
Proxemia
As tribos reforçam "um
sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente
social".
A proxemia das tribos é
uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um
exemplo disso é a tribo dos clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. -
Peace, Love, Unity & Respect - os frequentadores das raves são incitados a
respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça,
religião, gostos e opiniões". A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a
exclusão do "diferente" a partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e
no racismo de algumas tribos. Os boneheads em geral enquadram-se aí, tendo como
inimigos declarados os negros, estrangeiros, gays,comunistas e militantes
ativistas de extrema-esquerda (anarcopunks e redskins, por
exemplo).
Não-Ativismo
O neotribalismo não se
opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer
dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem
atenção no jogo político. O que as tribos fazem é evitar as formas
institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o
proletariado se vale A resistência das tribos é mais "subterrânea" valendo-se -
por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos
mantedores da Ordem. Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo,
"corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".
Fluidez
& Estabilidade
Maffesoli destaca algo
paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas", podendo uma pessoa
que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra". Por outro lado, essas
tribos alimentam um sentimento de exclusividadee um "conformismo estrito" entre
seus participantes.
Convivência
Há de se questionar até
que ponto é verdadeira essa "convivência" entre tribos apregoada por
Maffesoli.Rivalidades entre tribos urbanas (mods e rockers, por exemplo) têm
sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra e, desde então, os conflitos
vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stoneamericana
(dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entre punks e
headbangers na década de 1980. Os conflitos recentes entre punks ecarecas
paulistas, cujo o fato mais marcante foi quando carecas do ABC obrigaram dois
jovens a pular de um metrô em movimento,
Como assinalara o próprio
Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo, mas já
corrompidos por residuos do modernismo, a exemplo do rock.
Sua
tribo, sua cara !
Não existe nada melhor do
que ser jovem. Poder lembrar das tardes que brincava com os coleguinhas de
pega-pega ou de bater-bafo; poder olhar para a frente e fazer planos para o
"quando eu for pai/mãe"; e ainda poder dizer, "quando eu tiver 60 anos...". Ser
jovem é ter uma vida inteira nas mãos.
Há muitos séculos o jovem
é visto como rebelde, inconsequente, irresponsável, hoje pesquisas mostram que
os jovens possuem ideais e noções amplas sobre o mundo . Porém, tudo a seu
tempo. Não se pode exigir de um garoto de 15 anos que ele reaja como seu pai
numa determinada situação, mas podemos considerá-lo muito parecido com seus
colegas de turma, pois estes sim possuem atos semelhantes.
Viver em turma... A busca
por uma turma é, em geral, um refúgio, é a vontade de agir por si só e se
desvincular de seus pais. Inseguros, agressivos e inconstantes, os adolescentes
procuram formar uma identidade que lhes satisfaçam. Esta indentidade se dá na
segurança que encontram num determinado grupo. Esta é a explicação dos adultos
para andarmos em bandos, para nós significa apenas que "É DA HORA!!", mas
enfim... os adultos vivem tentando nos desvendar...
Nas grandes cidades,
principalmente, encontram-se as tribos juvenis, que são grupos de jovens que
falam a mesma língua, possuem os mesmos costumes, em busca do encontro, do
proibido, do prazer, de diversão e de um ideal que os façam
diferentes.
Numa tribo rola lealdade
entre seus integrantes e muito companheirismo. Fazer parte de uma tribo torna o
jovem mais espontâneo e sociável (palavra de adulto). Ter amigos com quem nos
identificamos, possibilita nosso contato com o mundo e sua melhor compreensão. É
claro que cada tribo lê este mundo numa linguagem diferente, há os que lêem de
roupas pretas ao som de Sepultura, há os que lêem de abadá ao som de Chiclete
com Banana, ou ainda os aqueles que de mãos dadas louvam a
Deus.
Existe uma infinidade de
tribos, os clubbers, punks, rpgistas, micareteiros, góticos, evangélicos,
blogueiros, vestibulandos e etc, mas o melhor em fazer parte de uma tribo é que
todo mundo se respeita e compartilha momentos de alegria
juntos.
É importante que a tribo
ajude você a crescer e a ver a vida como ela é, e também que lhe ajude a pisar
num caminho de responsabilidade, para que você possa aproveitar sua juventude
sem sentir as tantas dores do mundo. Faça da sua tribo uma segunda família, e
não torne sua vida um 'programa de índio'.
Hoje podemos fazer parte
de uma tribo sem sair de casa, basta acessar a Internet e conhecer uma porção de
gente para fazer barulho com você, pessoas que têm a sua cara.
Cara? é sim. Uma tribo é
formada de caras que possuem as mesmas idéias e gostos semelhantes. Por isso, há
tantas tribos por aí. Basta você se juntar a 2 ou 3 colegas, se apegarem a
alguns gostos em comum, assumirem uma postura única sobre uma determinada coisa,
e pronto, já viraram uma nova tribo
Lembro que na minha época
de colégio tinha umas garotinhas apaixonadas pelos Hanson, eram todas iguais,
patricinhas, magrinhas e de frufrus nos cabelos, acessórios sempre cor-de rosa e
sapatinhos estilo boneca, andavam com pastas lotadas de recortes sobre os três
irmãose cantavam todas as músicas o dia todo. E todos nós, que não eramos como
elas, as chamávamos de "Hansoletes", até que um dia o grupo de oito meninas
apareceu no colégio com camisetas cor-de-rosa com a mensagem:
"Hansoletes
Esta é a nossa
tribo
E nosso pajé é loiro
cabeludo"
De maria-chiquinhas nos
cabelos, elas fizeram sua marca, ganhando um espaço único. E é isso aí. Fazer
parte de uma triubo é fazer o que gosta, com pessoas que também gostam, é sair
da homogeneidade do mundo para assumir uma indentidade, a fim de defender um
ideal.
O que é
Tribo Urbana?
Tribo jovem ou tribo
urbana é o nome dado a um grupo de pessoas com hábitos, valores culturais,
estilos musicais e/ou ideologias políticas semelhantes. Algumas tribos são
alternativas à ordem social baseada na organização familiar, outras são apenas
nomes genéricos dados a determinados grupos de pessoas.
Tribos jovens são mais
comuns em grandes metrópoles, por esse motivo são chamadas de tribos
urbanas.
Todos os movimentos de
contracultura são tribos urbanas, porém, nem todas as tribos urbanas são
movimentos de contracultura.
Uma tribo jovem não é
determinada por sua ideologia política, pois, nesse caso, o movimento hippie e o
movimento punk seriam iguais. Apesar de ambos serem movimentos anarquistas, as
atitudes dos hippies e dos punks são muito diferentes.
Na pré-história, os
grupos humanóides se fortaleciam por interesses em comum e genomas em comum, e
hoje isto se repete com um certo grau de relevância, o que é bastante
interessante, visto que as subespécies humanas tendem a se aglomerar nas cidades
e abandonar culturas instintivas - o que tem se provado falso na prática
principalmente graças ao advento da internet.
Existe um grande número
de tribos jovens. Algumas das tribos jovens são:
Punks e
a cultura punk :
A cultura punk é formada
por todos os estilos dentro da produção cultural que possuem certas
características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de
autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência tosca e agressiva, a
simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os principais
elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes
plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não
princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e
outros códigos de comunicação.
deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.
Apesar de atualmente o
conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem
todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um
grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação
fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto
revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem
no entanto se apegar à um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um
grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente
organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na
preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada
adequada.
Esta diferença de postura
entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes
conflitos e discussões, às vezes violentos, que ocorrem no encontro destes
indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos
como revistas, fanzines e fóruns.
Originalmente o punk
surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da
década de 1950 e 1960: um modismo cujo interesse era a afirmação de uma
personalidade ou estilo, não envolvendo intencionalmente questões éticas,
políticas ou sociais. Era caracterizado quase que totalmente por
um estilo baseado em música, moda e comportamento. Esta primeira manifestação
punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The
Ramones por volta de 1975 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock
and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser
(jaquetas de couro estilo motoqueiro, camiseta branca, calça jeans, tênis e o
culto a juventude, diversão e rebeldia). Enquanto o rock and roll tradicional
ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock
rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada
(pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem
formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem
suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de
jovens pouco menos de um ano depois.
Na Inglaterra o princípio
de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock
se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando
o punk propriamente dito. Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones,
Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin'
Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural.
O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase
nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente
grosseiro e com senso de humor ácido. Os Sex Pistols, antes uma banda de
punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom
McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A
banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos
comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores
políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren
e Vivienne Westwood, amigos aficcionados pelas idéias Dadaístas e
Situacionistas). Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da
banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo
diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e
agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os
shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios,
em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com
itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos. Essas características
—sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do
faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um
novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam
políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do
punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura
punk. A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na
maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em
sub-gêneros.
![](http://1.bp.blogspot.com/-C2RBQSkDw48/TeDxTJWZlYI/AAAAAAAABWI/m3YHxUPtCOY/s1600/Punks.jpg)
O estilo punk-rock
tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords,
solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras
sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação
de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como
uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do
gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por
exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo
cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore
moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas,
As mais difundidas
correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que
mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser
classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, oi!, grindcore, crustcore e
ska-punk. Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou
que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre
eles estão o funk punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda
outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como
parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude
controversa ou não relacionada com o esteriótipo, como o caso da new
wave.
O gosto por certas bandas
é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à um certo
grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura
punk. Por exemplo, bandas como Histeria , Vírus 27 e Garotos Podres podem ser
repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura
skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e
favoritas entre punks que não sejam anarcopunks. Da mesma forma que os outros
elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a
determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a
violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia
contrária...
O estilo punk pode ser
reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes,
patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans
rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens
inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo
moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e
em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação
aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou
ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada,
"artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o
punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do
estilo.
A moda punk, em sua
maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta
elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto
um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência
menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também
indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou
deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados
pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o
artigo principal: moda punk).
As variações dos
elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão
associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais,
influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados
momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e
equivocada de que todos os elementos do esteriótipo punk foram "planejados"
cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o
coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura
skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao
Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma
propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que
não existia anteriormente à
moda punk.
Em diversos países,
incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as
brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e
outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos
costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é
interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência
e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar
desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou
hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção,
furto de peças e agressão.
Desde o seu início, o
Punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou
religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter
cosmopolita e amplo, ocorreram distorções de todas as formas, em diversos
países, dando ao movimento Punk uma cara parecida mas totalmente particularizada
em cada país.
Por se assemelhar em
diversos aspéctos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk
era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes
participando das ações.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyPnCRRVLYfZgZBf6BfTUFz6nSzhVeOxaW43b47vDgGn0x8ns9A7CRMKK_j005L2aQfgk9D6QfEK_JEWK3V2SWKN6mmoSlXfgASLrprZVv_qcj2u63J2rIIQebqqRji5rv-ZDSXBo7E60/s1600/punks2.jpg)
Como a maior parte dos
movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número
de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia,
anti-nazismo, amor livre, anti-lideranças, liberdade individual, autodidatismo,
iconoclastia, e cosmopolismo.
Existem outras vertentes
do movimento como o oi! caracterizado pelo relacionamento de punks e skinheads,
ou o straight edge que se auto-denominam "livres de drogas" não fazendo uso de
nenhuma substância que altere o humor, incluindo o álcool e a
nicotina.
A outra vertente, talvez
a mais tradicional e/ou original do brasil, são as gangs. Que estiveram
presentes desde o começo deste movimento, principalmente em São paulo, onde
existem até hoje. São famosas pelo uso da violência e união de seus integrantes,
geralmente andam em grupos não tão numerosos mas potêncialmente perigosos,
subjugam seus inimigos onde quer que estejam por intimidação ou violência,
chegam a ser mais de 10 facções em São paulo, sendo as "principais" só 4 delas,
que são originais do começo do movimento e talvez as mais respeitadas e
violentas.
Como ja dito em musica do
Resto de Nada: "...vivemos na cidade de Saõ paulo, onde a noite é das
gangs..."
Essa característica do
movimento punk acarreta problemas para os seus integrantes que por algum motivo
adquirem espaço na grande mídia, como foi o caso do cantor e atualmente
apresentador de programa de televisão, o brasileiro João Gordo, vocalista da
banda Ratos de Porão e considerado por muitos adeptos do movimento punk
brasileiro como traidor.
Headbangers
e o Heavy Metal
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNP0vld9vPKNShLSUa0WhHXFufoXPNE3ALSBeVozcuA7rTCH7LEXehZ2IwSCjWV9uElfIgX5XcXUuqyzjimHP8_OQubGlQoebxCmPGXo9ED5tdTI290qdOlvMcG4IHmsC0ht53oy4YNr9k/s1600/headbangers2.jpg)
Há de se notar que a
velocidade não é característica de todos os sub-gêneros do metal. Doom metal,
por exemplo, é marcado pelo peso e lentidão.
Sonoramente o Heavy Metal
se caracteriza por riffs de guitarra complexos, geralmente solos (longos ou
curtos a maioria longo) e refrões bastante marcantes. As músicas se alternam
entre levadas rápidas e cadenciadas, com andamentos na forma de palhetadas
"cavalgadas", corridas, e Power chords. Um elemento que deixa claro o Heavy
Metal como evolução do Rock and Roll é a predominância de escalas pentatônicas,
imortalizada por bandas como Deep Purple, Iron Maiden, DC, Black Sabbath, Judas
Priest e as bandas da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM). O Heavy Metal se
diferencia de outros gêneros onde se utilizam largamente guitarras distorcidas
porque a guitarra carrega grande importância na melodia da musica, enquanto que
em outros gêneros (como Punk Rock) a guitarra é um instrumento que apenas
acompanha a melodia e serve para dar textura a musica.
O Heavy Metal também
possui nas letras uma de suas maiores riquezas. Usam-se temas como protestos
contra elementos repressores da sociedade, protesto contra religiões opressoras,
os medos e o lado obscuro do ser-humano, musicalização de contos, poemas, a
história de civilizações, momentos ou heróis da humanidade, trabalhos
conceituais, humor, fuga da realidade e psicodelia, referências
mitológicas,Ateísmo e Satanismo. Encontram-se ainda letras sobre o louvor ao
próprio Heavy Metal e ao Rock, como forma de transmissão da paixão e da
fidelidade ao estilo. Como por exemplo a musica "The Gods Made Heavy Metal" ( os
deuses fizeram o heavy metal), da banda Manowar.
As características do
heavy metal surgiram ainda nos anos 60:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcPnmDshJnI-ld93ru1fK7ZRhpr3-mOFWV-Xg9hhHpYwLjY6Kh9lO8OhjTa5q6Sy2AAY-tzrk_9DexEjQgo8tBgJe6PLxf_TEEuPsZiTaEGXsATz0El1MQEI0prc31S8yOtpvgj4x5U9BV/s1600/headbangers.jpg)
O Black Sabbath é
considerada a primeira banda de heavy metal da história, por unir todos os
elementos citados acima (power chords, distorção, riffs acelerados, intensidade
vocal, letras obscuras, com exceção do bumbo duplo), e criarem uma imagem
transgressora, muitas vezes ligada ao misticismo, satanismo, apologia ao uso de
drogas e também abordagem político-social.
História do heavy metal
História do heavy metal
![](http://3.bp.blogspot.com/-WN6qrRn5eNU/Tl2EPXyTlII/AAAAAAAABEk/vZGeTk2USVQ/s1600/headbangers.jpg)
O heavy metal teve o auge
de sua popularidade nos anos 80, durante o qual muitos dos vários subgêneros
atuais primeiro surgiram. Embora não seja tão bem-sucedido comercialmente como
era então, ainda tem uma grande popularidade pelo mundo todo.
A primeira vez que o
termo Heavy Metal foi utilizado, foi na descrição do estilo tocado pela banda
Steppenwolf, à qual tem um verso na música "Born To Be Wild" que acabou
batizando um estilo de música seria extremamente polêmico e muito difundido em
todo o mundo.
Hoje em dia é um estilo
musical complexo, difícil de se definir, pois pode ser subdividido em diversos
subgêneros distintos, bastante diferentes uns dos outros, tanto lírica quanto
musicalmente, tendo como característica comum o peso das
músicas.
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O heavy metal surgiu,
assim como o movimento hippie, como um levante da contracultura, que em resposta
à sociedade conservadora, utilizava um visual alternativo (cabelos longos, roupa
rasgada, etc.). Suas origens residem nas bandas de rock que entre 1964 e 1970
pegaram diversos estilos musicais, principalmente o blues, misturaram com o rock
tradicional, e criaram um híbrido com som pesado, veloz e virtuoso, centrado na
guitarra.
Alguns grandes nomes dos
anos 70, do heavy metal, do heavy rock e do hard rock em geral, foram: Black
Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, entre outros. O primeiro álbum do Black
Sabbath, homônimo, de 1970, é considerado por muitos o primeiro álbum de heavy
metal da história, mas sempre existiu muita polêmica sobre tal
assunto.
As bandas de heavy metal,
e também as bandas de heavy rock e hard rock dos anos 70, têm todas elas um
pouco do metal clássico e um pouco do que viria formar o heavy metal tradicional
de bandas como Iron Maiden, Saxon, Accept, Manowar, Judas Priest, Motörhead
etc.
O heavy metal tradicional
alcançou o grande público nos anos 80, com a popularidade de bandas do movimento
conhecido como "New Wave Of British Heavy Metal". Entre elas está a famosa banda
Iron Maiden; também podemos citar as bandas Metallica, Saxon, Def Leppard,Angel
Witch, Samson, Tygers Of Pan Tang, Witchfinder General, Raven, Judas Priest
entre outras. Principais bandas de heavy metal
as bandas abaixo listadas
são consideradas bandas de heavy metal tradicional. Além disso, estão abaixo
outras bandas de outras vertentes do heavy metal (Ex.: power metal, trash metal,
death metal, black metal, doom metal, gothic metal, além das fusões entre os
próprios sub-gêneros, como ocorre com o Doom Metal etc.)
Bandas de Heavy Metal
internacionais:
* Accept
*
Avantasia
* Black Label
Society
* Black
Sabbath
* Blind
Guardian
* Dimmu
Borgir
* Dio
* Dream
Theater
* Edguy
*
Evanescence
* Gamma
Ray
*
Girlschool
* Grave
Digger
*
Helloween
* Iron
Maiden
* Judas
Priest
*
Manowar
*
Metallica
*
Nevermore
*
Nightwish
* Ozzy
Osbourne
* Samson
*
Savatage
* Saxon
* Slayer
*
Stratovarius
*
Stryper
Bandas de Heavy Metal
brasileiras:
*
Akashic
* Angra
* Dorsal
Atlântica
* Dr.
Sin
* Eterna
*
Sepultura
*
Shaaman
* Torture
Squad
*
Tribuzy
* Tuatha de
Danann
* Viper
Hippies
e a contracultura
Os hippies eram parte do
que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um
modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a
Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo,
e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo
com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o
paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais
tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha
legitimidade.
O termo derivou da
palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com
a cultura negra, ex: Harry "The Hipster" Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o
termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um
artigo do jornalista Michael Smith.
Nos anos 60, muitos
jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores
tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies
defendiam o amor livre e a não violência.
Como grupo, os hippies
tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante".
Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma
ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os
acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".
Foi quando a peça musical
Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em
1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos
centros urbanos tradicionais.
Abaixo estão algumas
gírias bastante conhecidas pelos hippies:
* Arquibaldo - Torcedor
de arquibancada
* Barra -
Difícil
* Bicho -
Amigo
* Bicho Grilo - Alguem
Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma
dos Hippies
* Biônico - Político
nomeado pelo governo
* Bode -
Confusão
* Capanga -
Bolsa
* Chacrinha - Conversa
sem objetivos
* Dar o cano - quebrar
compromissos
* Eu "tô" que "tô" que
nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça -
Conquistar
* Geraldino - Torcedor de
geral
* Goiaba -
Bobo
* Jóia - Tudo
bem
* Podes crer -
Acredite
* Repeteco -
Repetição
Outras características
associadas aos hippies
* Roupas de cores
brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas
tingidas, roupas de inspiração indiana)
* Predileção por certos
estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane,
Janis Joplin e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish,
String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a "trance music" de
Goa;
* Às vezes tocar músicas
nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San
Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning
Man Festival (veja link no final);
* Amor livre (veja
também: revolução sexual). É curioso notar que muitos hippies, porém, não
toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre
mulheres;
* Vida em comunidades
onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os
moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em
conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio
entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies
espalhadas no mundo inteiro;
* O incenso e meditação
são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase
religiosos;
* Uso de drogas como
marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide
extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco
como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado mais por sua natureza
iconoclasta e ilícita, do que por seus efeitos
psico-farmacêuticos;
* Quanto à participação
política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à
guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60,
não todas, como se acredita. Ir contra qualquer tipo de manifestação política
também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da
alma e do indivíduo.
Por volta de 1970, muito
do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua
essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal,
apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a
mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor
e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais
existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como
andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios
da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros
para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.
Nerds:
Geeks, Trekkers, Otakus e Afins
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjFN2w_lcc2fqfcROidyWzCsM4D5WudscArXGNIGVvtZrMaFCJlmFu0931SFoskNe6aweb3GFnEz7i2DCfrR1Qidw-zd0XxMSajXziupWQEMT9EgiUmp2GmNnA9RtQNbkqiylZfsZHk8/s1600/NERDS.jpg)
Nerd é um termo
relativamente abstrato que levanta muitas questões sobre seu significado. A
maioria definiria o nerd como um jovem anti-social cujos interesses recaem sobre
tecnologia, coleções, RPG, Ficção Científica, Comics, literatura, cinema, etc.
Geralmente é empregado de forma pejorativa. Porém, como é típico das
generalizações, isso limita a visão sobre as pessoas que se encontram nesse
perfil. As pessoas chamadas de nerds são tão variadas em seus gostos quanto
quaisquer pessoas são variadas entre si.
Os Nerds são conhecidos
por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados,
que geralmente não correspondem a realidade total.
São caracterizados como
garotos excessivamente magros ou gordos, com roupas fora de moda, camisas (às
vezes xadrez) muito fechadas e calças mais curtas do que deveriam. As garotas
geralmente usam uma saia comportada, meias à mostra e sapatos bem tradicionais.
É bem típico ver essas figuras usando óculos, levando calculadoras ou laptops.
São caracterizados também como não-populares e tampouco
extrovertidos.
Mas, na verdade, eles não
têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem
confortáveis no ambiente.
Apesar de serem uma Tribo
Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras
tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Tampouco
gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos freqüentam os mesmos
lugares.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEialyFcxXK3Tfhg7gWSRLDxgvzm_TkpOOWfShj4MEmT7EcbLw0eXMscYK7l5ySUiclVQmojRthmNry-nOeEveZpjCBz-StZf66662ekmTFV3TpOzTAXHvr_2q6es-BUEYuqhH4VcSFy0nrn/s1600/tumblr_l7kj4xLvoN1qb1n3jo1_500_large.jpg)
Trata-se de um estilo de
vida. Embora não seja comum se ver turminhas de Nerds nas ruas, costumam ter
amigos em comum e costumam se reunir com frequência tanto via internet quanto na
vida real. No dia-a-dia se relacionam com todo tipo de pessoa e tem uma rara
capacidade de se encaixar em qualquer tipo de grupo de amigos.
Há muitos 'sub-grupos' de
Nerds. Confira os principais:
- Geeks que são aqueles
cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia e
informática;
- Trekkers, é como são
denominados os fãs de Star Trek;
- Otakus são os que
gostam de animes, mangás e cultura japonesa em geral, muitas vezes estes
aprendem japonês, apenas para terem acesso aos mangás
originais;
Além de netts, fãs de
mitologia e outros. Os grupos são muito variados, e, muitas vezes se misturam.
Portanto ninguém gosta de uma coisa só e não há 'sub-grupos' rivais já que estes
não costumam fomentar discussões.
Muitos dos traços
associados ao estereótipo "nerd", especialmente a incomum tendência em acumular
altos conhecimentos especializados, paralelo a inabilidade social e movimentação
desengonçada, são as características principais dos portadores da síndrome de
Asperger. Especialistas tem encontrado ligação entre a síndrome e a exposição a
quantidades excessivas de testosterona na fase pré-natal, daí a ocorrência de 10
para 1 em indivíduos do sexo masculino. Evidenciando forte influência biológica
no comportamento "nerd".
Skinheads
Skinhead é o nome de uma
subcultura caracterizada pelo corte de cabelo muito curto ou rapado (há algumas
exceções), um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou
suspensórios), o culto à virilidade, à violência, ao futebol e ao hábito de
beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska,
skinhead reggae e Oi!, mas também punk rock e hardcore. Suas origens remetem ao
Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e
os Mod da Inglaterra.
As primeiras
manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu
primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos próprios
skinheads como "espírito de 69" (ou "spirit of 69", termo cunhado na década de
1980 pela gangue Spy Kids). Eram majoritariamente formados por brancos e negros
(estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos
clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito
particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead,
que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada"). Os skinheads ganharam
notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles
promoverem confrontos nos estádios de futebol (o chamado hooliganismo) e alguns
deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e
asiáticos.
No final da década de
1970 houve uma "segunda geração" skinhead, decorrente da agitação provocada pela
cultura punk e que acabou desencadeando um grande interesse por outros
movimentos juvenis do passado, como os mods, teddy boys e skinheads. A geração
anterior ("espírito de 69") tinha como uma de suas características a ligação com
a música jamaicana, principalmente o reggae, o rocksteady e o ska. Com o
surgimento da "revolução musical" do punk rock e sua ética de faça-você-mesmo,
muitos skinheads se agregaram ao emergente street-punk (então uma vertente
anti-comercial do punk) e deram origem ao estilo Oi!, que abrange tanto os
aspectos musicais quanto culturais. Isso no entanto não significou o abandono do
reggae e do ska. Nos anos 1980 muitos skinheads tornam-se grandes adeptos do ska
chamado "Two Tone" ("dois tons", em referência às cores preta e branca —
simbolizando a união de raças).
A partir da década de
1980, a constante pressão da mídia acerca da infiltração do preconceito racial
dentro da cultura skinhead (infiltração promovida por uma política deliberada do
partido de extrema-direita National Front), somada ao surgimento de um
engajamento político dentro desta cultura (tanto à esquerda quanto à direita,
além do anarquismo) resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais.
Desde então, constantemente estes grupos não reconhecem uns aos outros como
verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum que cheguem a se
enfrentar fisicamente. Entre os principais atritos estão as divergências
explícitas como entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas,
polítizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre grupos de
divergência sutil como nazistas e integralistas, conservadores xenófobos e
defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e
neonazistas.
Características
Características
A cultura skinhead da
década de 1960 era formada majoritariamente por jovens do proletário britânico;
contudo, influenciados por uma imensa falta de consciência de classe. Já que
optam por manisfestarem-se através de uma maneira ingênua e com tendências
burguesas, como o nacionalismo ufanista e infundado, pois acarreta o
entreguismo.
Existem diversas
particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de
skinheads.
No
aspecto geral:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbhd6QeQYVKnUwfNMgOjYNv-Ag_M6zlgvC6aXiR6dORDB4Tq7dNfNjRkJZ49P9EAVVqG_NH-8-wEcbTvikRE5nTa-dxfvu53nNlPKIgze0aDGHSfanZI66eLKK21vNf6Sb4vY2IzB7dgGp/s1600/skinhead-tattoos.jpg)
* Os tradicionais, ou
trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da década de 1960,
especialmente a versão inglesa dos rude-boys.
* Os boot-boys (mais
tarde chamados de skinhead), forma exagerada e quase caricatural do estilo
tradicional e que se tornou a vertente mais comum a partir da década de 1980. ;*
Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos
hooligans. O estilo ganhou força nos tempos em que se foi proibida a entrada de
pessoas com botas dentro dos estádios de futebol, o que obrigou os skins
fanáticos pela bolinha, e também, por brigas futebolísticas, a diversificar um
pouco seu vestuário, trocando as botas pelo tênis. Com o passar dos tempos o
visual dos casuais também evoluiu e ganhou características próprias, sendo
utilizado como disfarce para brigas entre hooligans.
* Outros grupos de curta
existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e outros.
Skinhead é uma subcultura originária dos jovens da classe operária no Reino Unido no final dos anos 60, e mais tarde espalhada para o resto do mundo. Chamados desta forma devido ao corte de cabelo, os primeiros skinheads se originaram dos mods britânicos, e foram fortemente influenciados pelos rude boys jamaicanos que imigraram para a Inglaterra nessa época, em termos de moda, música e estilo de vida
A cultura skinhead era originalmente baseada nestes elementos, e não na política nem em questões raciais. No final dos anos 70, entretanto, a raça e a política viraram fatores determinantes, gerando divergências e divisões entre os skinheads. O aspecto político dentro da cena skinhead abrange da extrema-direita a extrema-esquerda, apesar de que muitos skinheads sejam apolíticos.
A moda skinhead apresenta um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto a virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada a música, especialmente ska, skinhead reggae e streetpunk, mas também punk rock e hardcore punk.
Derivada da cultura mod, as primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos próprios skinheads como "espírito de 69" (ou "spirit of 69", termo cunhado na década de 1980 pela gangue Spy Kids). Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada").
Os skinheads ganharam notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles promoverem confrontos nos estádios de futebol (o chamado hooliganismo) e alguns deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e asiáticos, influenciados por manchetes xenófobas de jornais sensacionalistas ingleses. No entanto, muitas das gangues xenófobas anti-asiáticos detestavam os grupos neonazistas e repudiavam o racismo contra negros.
No final da década de 1970 houve uma "segunda geração" skinhead, chamados de bootboys, punk ou simplesmente skinhead (chamados pela imprensa inglesa da época de grupos de anfetamina), decorrente da agitação provocada pela cultura punk e que acabou desencadeando um grande interesse por outros movimentos juvenis do passado, como os mods, teddy boys.
Com o surgimento da "revolução musical" do punk rock e sua ética de faça-você-mesmo, muitos skinheads se agregaram ao emergente streetpunK, que abrange tanto os aspectos musicais quanto culturais. Isso no entanto não significou o abandono do reggae e do ska. Nessa mesma época, muitos skinheads tornam-se grandes adeptos do revival do ska chamado Two Tone ("dois tons", em referência às cores preta e branca — simbolizando a união de raças).
A partir da década de 1980, a constante pressão da mídia sensacionalista inglesa acerca da infiltração do preconceito racial dentro da cultura skinhead, somada ao surgimento de um engajamento político dentro desta cultura (tanto a esquerda quanto a direita, além do anarquismo) resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais. Desde então, constantemente estes grupos não reconhecem uns aos outros como verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum que cheguem a se enfrentar fisicamente.
Entre os principais atritos estão as divergências explícitas como entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas, politizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre um grupo de divergência sutil como os nazistas, conservadores xenófobos e defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e neonazistas.
A cultura skinhead da década de 1960 era formada maioritariamente por jovens da classe operária britânica. O vestuário skinhead, com botas e suspensórios, reflete em certa medida a indumentária operária da Inglaterra desta época. Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de skinheads, é impossível distingui-los pela avaliação visual um skinhead de direita, tradicional, SHARP ou RASH. Um skinhead pode ser tanto um garoto como uma garota que tem afinidades ou se sente bem com essa cultura. Apesar da expressão skinhead ser traduzida como "cabeça raspada", há skins que não seguem esse estereótipo, podem ter cabelo e se vestir totalmente contrário ao estilo mostrado pela mídia.
Emos e
o Emocore
![](http://2.bp.blogspot.com/-wp3CWmx5uqE/TaxaAa_h_iI/AAAAAAAAAC4/27KxN0Jilj8/s400/www_femenino_info_wp-content_uploads_look-emo.jpg)
Emo (abreviação do inglês
emotional) é um gênero de música derivado do Hardcore. O termo foi originalmente
dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais
emotivo que o habitual.
Existem várias versões
que tentam explicar a origem do termo "emo", como a que um fã teria gritado
"You´re emo!" (Você é emo!) para uma banda (os mitos variam bastante quanto a
banda em questão, sendo provavelmente o Embrace ou o Rites of
Spring).
No entanto, a versão mais
aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como
o fanzine Maximum Rock n' Roll e a revista de skate Thrasher para descrever a
nova geração de bandas de "hardcore emocional" que aparecia no meio dos anos 80,
encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas
Embrace e Rites of Spring, além de Gray Matter, Dag Nasty e Fire
Party.
Nesta época, outras
bandas já estabelecidas de hardcore, como 7 Seconds, Government Issue e Scream
também aderiram à esta onda inicial do chamado "emocore", diminuindo o
andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do
rock alternativo de então.
É importante lembrar que
nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A
palavra "Emo" era vista como uma piada ou algo pejorativo e
artificial.
O gênero (ou pelo menos o
clássico estilo de Washington, o DC sound) primeiramente explorado por bandas
como Faith, Rites of Spring e Embrace tem suas raízes no punk
rock.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNqvXVPO3lztNG7K6LWFu0lHlYfhkTR1vLo2_m1VWRivAVl2u2lZSPxG5XMtCeEPi7YJyu1eJ-ygIQmE5jOO3RhoS7m0Hdb7pDl3InntJpCLkzHUcaJEXHb9G3iVcgbEbdsE-cMahLKxZI/s1600/emos.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNqvXVPO3lztNG7K6LWFu0lHlYfhkTR1vLo2_m1VWRivAVl2u2lZSPxG5XMtCeEPi7YJyu1eJ-ygIQmE5jOO3RhoS7m0Hdb7pDl3InntJpCLkzHUcaJEXHb9G3iVcgbEbdsE-cMahLKxZI/s1600/emos.jpg)
O próximo passo na
evolução do gênero veio em 1982 e durou até 1993 com as bandas Indian Summer,
Moss Icon, Policy of Three, Still Life e Navio Forge. A dinâmica calmo/gritado
("quiet/loud") freqüentemente ouvida em bandas recentes tais como Seatia e
Thursday tiveram suas raízes nestas bandas. No que diz respeito a voz, essas
bandas intensificaram o estilo emocore. Muitas delas sempre fizeram uso de
berros e gritos durante a apresentação, e motivo para muitos fãs de hardcore
depreciarem os fãs de emo como "molengas"¹ ("wimps",
"weaklings").
Após a supervalorização
inicial da intensidade e da sonoridade caótica, o emotional hardcore sofreu um
processo de "desacelaração". As bandas Sunny Day Real Estate e Mineral basearam
seu estilo no Rites of Spring, outra banda do gênero emo.
Nota-se uma nova
tendência emo em abandonar o punk distorcido em favor de calmos violões. Na
cultura alternativa diz-se que alguém é ou está emo quando demonstra muita
sensibilidade.
No Brasil, o gênero se
estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na cidade de
São Paulo, espalhando-se para outras capitais do Sul e do Sudeste, e influenciou
também uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas
também pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual,
que consiste em geral em trajes pretos, trajes listrados, mad rats, cabelos
coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
GÓTICO
Gótico era um termo
utilizado pelos romanos para designarem tribosbárbaras. Na época renascentista,
começou-se a chamar Gótico a um estilo de arquitectura utilizado na Idade Média,
com um sentido prejorativo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFqgbxJG8BSvzD9cH4WPeafXE_lSFmuqsAGPkTDbxNMuR04HgGQLehnI3F4dMYU0GmDwS8gAZq_B2oWg3-ILEvcdUqESvBIQqy07_-sIQOI-G5Cr7kK7j_kq0iCCuKFxWPuCP2r6t5AwS2/s320/19833903.jpg)
E foi com esta ideia de
um visual sombrio que os jornalistas começaram a chamar góticas a algumas das
bandas do final dos anos 70. As bandas apontadas pelos jornais como góticas
tinham pouca ou nenhuma relação entre si quanto à sua música, o que tinham em
comum é que, para além de terem surgido a partir do punk, as música
tinham
uma grande introspecção e
valorização dos próprios pensamentos, sentimentos e atitudes.
O movimento muscal gótico
recomeçou nos anos 90 com a banda Placebo. Há muitas mais bandas actuais, das
quais não vou nomear nenhuma
Um facto óbvio, é que o
Gótico mudou, evolui, quer musicalmente quer na estética. Assim acontece com a
maior parte das Tribos Urbanas que se aguentam com o passar dos
anos.
O estilo (roupinha mesmo)
gótico é, também ele, muito complexo. No senso comum, criaram-se várias
divisões, que serão abordadas num tópico posterior.
ROCKEIROS
Roqueiro (também
escreve-se rockeiro) é a denominação da principal tribo urbana do
rock.
Os rockeiros costumam
transparecer um ar de rebeldia em relação aos padrões sociais mais comuns. É
frequente estarem constantemente vestidos com roupas de cor preta,
principalmente camisetas estampadas com caveiras e bandas favoritas, calças
jeans ou skinny preta, alguns usam pulseiras spikes. No inverno, muitos usam
jaquetas pretas. Costumam ir aos shows de rock que acontecem em suas cidades e
alguns montam bandas de garagem com amigos. Costumam também demonstrar interesse
em aprender a tocar guitarra, baixo elétrico e bateria, instrumentos típicos
para se fazer rock.
Origem
Os rockeiros são uma
tribo urbana com surgimento na década de 1960. No Reino Unido os motoqueiros que
eram chamados de ton-up boys/girls introduziram o nome rocker no início da
década de 1960, sendo esses os primeiros rockeiros. Outras subculturas similares
também contribuíram com o surgimento dos rockeiros em seus países. Nos Estados
Unidos o termo começou a ser utilizado pela mídia para se referir aos músicos de
rock, que não são necessariamente integrantes da tribo urbana.
Outras tribos urbanas
centradas em rock são: Punks, góticos e headbangers.
RASTAFARIS
As tribos urbanas, também
chamadas de subculturas ou subsociedades são constituídas de microgrupos que têm
como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses
comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e
maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks.
Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas
“diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que
estruturam nossas megalópoles.
Rastafari
![](http://3.bp.blogspot.com/_9NYR323RZ1s/TDxuf1Sh4WI/AAAAAAAAACM/HuwM4QknlZQ/s1600/rasta.jpg)
O rastafarianismo, também
conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento
religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a
representação terrena de Jah (Deus).
O termo rastafári tem sua
origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de
Hailê Selassiê antes de sua coroação.
O movimento surgiu na
Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 20,
iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status
de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e
seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo
de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.
espalhou muito pelo
mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do
reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob
Marley.
Rastafari é um grunhido
do dialeto jamaicano de raiz , a língua nativa dos primeiros seres vivos da Ilha
do Piolho Chapado.
Muitas pessoas confundem
essa cultura com ‘viver chapado escutando grunhidos, o que na verdade não é
.
Os “rastas” não
freqüentam cultos em templos ou igrejas. São seguidores de Lewis Hamilton, nome
de batismo do Imperador etíope Didier Drogba, que pregava que o único caminho
para o gol é partir em velocidade pela ponta esquerda.
A cultura rastafari tem
uma ligação muito forte com a natureza, principalmente com a plantação de
tecido. Por essa razão, os “rastas” são naturalistas e vegetarianos, ou seja,
não comem ninguém carne de nenhum animal. Só comem frutas. As cores têm
importância fundamental e marcante, pois traduzem significados que não
significam porra nenhuma pra ninguém.
São basicamente
vegetarianos, dando uso escasso a alguns alimentos de origem animal, ainda assim
proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem
escamas, caracóis e outros.
A comida I-tal seria o
que Jah ordenou que fosse: “tudo o que não tem barbatanas ou escamas, nas águas,
será para vós abominação.” “Melhor é a comida de ervas, onde há amor, do que o
boi cevado, e com ele o ódio.” É comida que nunca tocou em químicos e é natural
e não vem em latas. Quanto menos cozinhados, melhor, sem sais, preservativos ou
condimentos, pois assim possui maior quantidade de vitaminas, proteínas e força
vital. As bebidas são, preferentemente, herbais, como os chás. A bebida
alcóolica, o leite ou café são vistos como pouco saudáveis.
SKATISTAS
cena do filme Paranoid
Park de Gus Van Sant
|
Falar sobre skatistas não
é falar apenas sobre uma tribo em específico, mas sim sobre uma subcultura, ou
mais que isso. É falar sobre um estilo de vida, onde o ato de praticar skate é
um esporte e uma forma de expressão.
No início da década de
1960, os surfistas da Califórnia queriam fazer das pranchas um divertimento
também nas ruas, pegaram a rodas de seus patins e uniram a shapes e saíram pelas
ruas em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova
“maneira de surfar” foi chamada de sidewalk surf.
-Em 1965, surgiram os
primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois
que a modalidade ganharia reconhecimento mundial, sendo praticada por um número
cada vez maior de jovens que buscavam transgredir limites, desafiando as leis da
gravidade em manobras tão radicais quanto poéticas.
Em 1973, o
norte-americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que
revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5
kg.
Dogtown
Na década de 70, um grupo
de jovens californianos conhecido como Z-Boys, participantes do Z-team, foi o
responsável pela invenção das modalidades Wall Riding – onde os skatistas dropam
em paredes, hoje também conhecida pelo nome de Wall Ride – e Pool Riding –
modalidade praticada em piscinas vazias.
-Em1979, Alan Gelfand
inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos
elevados. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra
possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas.
Não se pratica Street Style sem o domínio do Ollie-Air.
-Na década de 1980, um
dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi
Rodney Mullen.. Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi Tony Hawk,
inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando
ultrapassar o limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. É
tido como o maior skatista de todos os tempos. Verdadeira lenda viva do
desporto.
Como
eles são:
- Por existir a forte
ligação com o surfe, no inicio suas roupas eram bem coloridas, calças Jeans
justas, cabelo compridos, roupas que surfistas usavam na década de 70, mais o
acompanhamento de elementos de proteção como joelheiras e
cotoveleiras.
FILME :Lord of
Dogtown
Após os anos 80 os
skatistas criam sua moda, calças largas em jeans ou sarja para dar mais
movimento, que possuem grandes variedades no que diz respeito a modelagem, como
corte mais amplo e confortável, bem como gancho caído e diversos bolsos,
camisetas e camisas fazendo sobreposições, o uso de moletons, camisas xadrez ,as
peças são relativamentes simples, o que conta é a logotipia forte, aplicação de
muito silks e estampas, que deixa claro a ligação com a cultura urbana marginal
como forma se expressar, a moda nos dias de hoje tem muita influencia dessas
décadas anteriores, sobreposição, camisas de manga curta e comprida, calça jeans
com elastano para ficar ajustada no corpo porém dando movimento para a prática
do esporte.
Entre os acessórios
utilizados pelos integrantes dessa tribo encontra-se: Os bonés são
indispensáveis para a montagem do look skate. Por se tratar de uma forma de
vestir que possui sua essência no esporte, a utilização de tênis também é
importante. O modelo mais comum é o de formato arredondado, nas versões em cano
longo ou não.
Os detalhes decorativos –
recortes, aplicações – são inspirados em elementos provenientes da arte urbana,
podendo explorar cores contrastantes. A utilização de correntes pesadas em metal
já dá conta de demonstrar a transformação do estilo, mesclando referências
provenientes de outras subculturas presentes no ambiente
urbano.
Linlcon Ueda, Sandro
Dias, Bob Burnquist e Cristiano Mateus
Na técnica, o estilo
skate acaba por se confundir com outro invento do asfalto, o streetwear,
principalmente devido à igualdade essenciais de ambos estilos. Ou seja, ao
adicionar múltiplas linguagens ao seu arsenal de signos, o skate assume aspectos
também múltiplos, reinventando-se à velocidade dos novos movimentos que vão
surgindo nas metrópoles.
Uma distinção é que o
centro irrequieto do skate é ágil e nervoso, fruto da liberdade essencial ao
skatista. Assim, ao falar sobre como se vestem, também é certo falar sobre tipos
de Arte Urbana como o Graffiti e sua evolução nas últimas
décadas.
Trabalho
das Grafiteiras Sarety e Pr!
Muitos dos elementos que
decoram as peças típicas dos skatistas carregam o graffiti em sua composição
pelos mais variados motivos, passando por grafismos incompreensível, chegando
até a personagens oníricos presentes no imaginário dos centros
urbanos.
Estilo
de Música
O gosto musical do skate
reúne influências de vários gêneros, no entanto a vertente mais forte entre os
acordes pesados do hardcore é o ritmo apressado e bruto do punk, com certeza o
punk rock acabou sendo a forma de expressão musical mais importante para essa
tribo.
A revista americana
Thrasher, que é bíblia do esporte, foi a primeira publicação a falar sobre o
assunto, sendo responsável pelo surgimento de importantes bandas do gênero. No
início dos anos 80, a publicação buscava dar conta de levar ao conhecimento do
público o chamado punk/hardcore/californiano e, sem dúvida, este aspecto foi
importante para o surgimento do fenômeno skate punk no Brasil
Contudo, atualmente
outros estilos musicais também são bastante associados ao esporte e à tribo,
como o hip hop e o rap.
Artes
O controverso artista
plástico Basquiat é uma referência importante para a tribo. Foi ele quem elevou
o graffiti à camada de arte, levando para importantes galerias sua arte original
e transgressora, que procurava dar conta das agitação surgidas à margem do
sistema vigente na época. Só ai foi possível que a arte originada destes
círculos marginais encontrasse respeito e reconhecimento, contribuindo para a
legitimação também do skate, outra expressão urbana, em outros círculos da elite
intelectual.
Basquiat
MOTOQUEIROS
Os Moto clubes, também
denominados Moto grupo são grupos constituídos e organizados por pessoas que
apreciam o motociclismo e motociclista. São clubes organizados com a finalidade
de estabelecer relações de camaradagem e amizade, promovendo a socialização
entre seus participantes.
Durante todo o ano, os
moto clubes organizam passeios e encontros para promover a confraternização, a
amizade e o companheirismo entre todos os seus componentes.
Organização
Geralmente são
organizados com base em um "Estatuto" ou "Organograma", onde são definidos a sua
denominação, sede, patrimônios, e os representantes, como presidente,
vice-presidente, diretor regional, secretários, tesoureiros, diretor financeiro,
diretor de eventos, entre outros, além de definir as funções de cada um perante
a associação. Um estatuto que dita as regras do moto clube e que devem ser
seguidas por todos os seus afiliados.
No
Brasil
Atualmente são milhares.
Para coordenar as suas atividades, surgiram também as federações de moto clubes
às quais os moto clubes podem se filiar desde que cumpram todos os
pré-requisitos necessários determinado pelos orgãos.
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